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Em 13ª Edição do Concurso Internacional Canguru de Matemática, Mater Dei tem 13 medalhados

Time de professores de exatas comenta sobre a prova e a construção do conhecimento matemático tendo a disciplina como um desafio positivo

Medalhas em todas as séries do Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio até o Terceirão. Foram duas Honra ao Mérito no 6º Ano; uma no 7º Ano; duas Honra ao Mérito no 8º Ano; uma Medalha de Ouro no 9º Ano; duas Honra ao Mérito na 1ª série do Ensino Médio; três Honra ao Mérito e uma Medalha de Ouro na 2ª série do Ensino Médio; e uma Medalha de Bronze no Terceirão. Este é o raio-x de conquistas dos alunos do Colégio Mater Dei, na 13ª Edição do Concurso Internacional Canguru de Matemática. Na última sexta-feira, 11 de junho, direção e professores entregaram as medalhas aos alunos vencedores. 

Acumulando um vasto currículo campeão em Matemática ao longo de toda a sua trajetória escolar, Murilo Gabriel da Silva, no 9º Ano, recebeu Medalha de Ouro e conta como se sente em relação a esta disciplina. "Fico feliz em ter ganho mais uma medalha de ouro e continuar melhorando sempre em Matemática para conseguir mais medalhas e conquistas. Penso em fazer um curso na área de Exatas. Inclusive, já faço a PIC da OBMEP por ganhar medalhas na Olimpíada Brasileira". Quanto à sua rotina de estudos, disse que presta muita atenção nas aulas regulares, mas quando estuda em contraturno, normalmente é Matemática.

A outra Medalha de Ouro foi premiada ao Gabriel Tedesco Gotz que já conquistou este ano a Olimpíada Paranaense de Química e já havia sido medalhista na OBMEP, pois participa há alguns anos. "A Matemática me encanta pelo raciocínio. Muitas coisas que a gente aprende em sala, não aplica diretamente só as fórmulas, tem que ter uma interpretação para processar as questões e fazê-las de modo não como questões de vestibular, mas sim com um pouco mais de lógica aplicada. Fiquei muito feliz porque não esperava ir tão bem. Fiquei surpreso".

Com a palavra, os professores

A coordenadora pedagógica Vanessa Guerra Stefani avalia que toda conquista é resultado de um trabalho em equipe e salienta que no Mater Dei, existe sinergia entre os "times" de disciplinas, sendo este um dos fatores de sucesso em concursos desta envergadura. Ela convidou os três professores de Matemática que atuam com os 13 campeões, para explanar sobre o cenário deste ensino-aprendizagem: Félix Penna leciona para as turmas do 6º e 7º Anos do Ensino Fundamental II; Sandro Able leciona para as turmas do 8º e 9º Anos do Ensino Fundamental II e para o Terceirão, no Ensino Médio; e Paulo Sérgio Dietrich leciona para o Ensino Médio, Terceirão e Pré-Vestibular.

Introdução à Matemática

O professor de Matemática Félix Penna é o que introduz a complexidade da matemática, na transição para quando a disciplina fica mais séria. Félix nota que o aluno do 6º Ano ainda enxerga com brincadeira e tem o lúdico o envolvendo, mas nesse momento o diferencial é a postura do professor para saber diferenciar o que é "fazer conta" e o que é "enxergar a matemática". "Por mais que seja um conteúdo um pouquinho mais leve no 6º Ano, a forma como a gente conduz, colocando o aluno para enxergar o que a teoria da matemática diz; o que é matemática e o que é truque; e o aluno ter esse discernimento que ele pode usar um truque de matemática, faz a diferença. É importante saber fazer essa leitura de uma maneira que esteja adequada ao nível dele, mas que não perca o rigor matemático", completou. 

No 7º Ano, eles têm a introdução às equações e  linguagem algébrica. "Esse momento é crucial. Quando o aluno aprende equação e álgebra, dependendo da forma como é ensinado, pode aprender mecânica, ou aprender matemática de fato e criar relações. Essa é a parte mais importante. Quando o aluno aprende significativamente ele leva isso para os outros anos, aí a gente vê esse resultado maravilhoso da escola", contemplou.

Félix é o professor que trabalha com o projeto de extensão do Mater Dei em Exatas, o Matemática Mais. "Lá a gente consegue fazer esses aprofundamentos, desses exercícios um pouquinho mais puxados, com alunos que têm esse olhar e esse interesse pela Matemática". Vários medalhistas passaram pelo projeto.

Saindo da zona de conforto

O professor Sandro Able nota que a matemática tem a potência para treinar os benefícios de se vencer um desafio. "Nosso objetivo é tirar os alunos da zona de conforto para que eles desafiem a si próprios e isso é uma competição saudável, pois mostra que eles podem tudo o que querem. Mas é uma questão de meritocracia, porque depende muito do aluno. Estamos aqui para fazer a nossa parte de orientar e mediar o conhecimento, mas depende do estudante ter uma rotina de estudos, se dedicar e querer", salientou. 

Em termos de conteúdos, confirma que na Canguru caem todos os possíveis. "A prova privilegia muito uma boa leitura e boa interpretação de texto que tem que praticar bastante. Sempre falo aos meus alunos que não basta eles aprenderem a fazer contas, tem que estudar a teoria da matemática, saber ler matemática que é diferente, pois tem toda uma linguagem própria, de símbolos e muito particular; e também o escrever matemática é muito importante e isso só com a prática. Matemática só se aprende fazendo".

Um patamar a mais de confiança

Na reta final dos estudos, o professor Paulo Sérgio Dietrich ressalta o trabalho que o aluno vem fazendo desde a base, pois se a Matemática é vista por alguns alunos como "um bicho de sete cabeças", o colégio investe nesta desmistificação. "A escola tem excelente professores no ensino fundamental que contribuem muito para que o aluno tenha uma base muito bem fundamentada e o reflexo das medalhas é justamente do trabalho que vem sendo realizado. A gente fica muito feliz quando os alunos se desafiam, principalmente em disciplinas tidas por difíceis. Nossos alunos dizem: eu quero participar e conquistar uma medalha, quero ir em busca de algo a mais".

Uma medalha próximo ao período de vestibular, então, dá ao estudante um patamar a mais de confiança. "A maioria das olimpíadas chama o Ensino Médio de Nível 3. As provas são muito difíceis e o nível de cobrança está acima de questões de vestibular, por exemplo. Quando um aluno de Ensino Médio conquista medalhas e menções no Nível 3, mostra que o aluno está preparado para enfrentar uma prova de Enem ou de vestibular". 

 

Vencedores da Canguru de Matemática - 2021

Aluno(a)

Série

Classificação

Anthony Casagrande Pilonetto

6º Ano EF

Honra ao Mérito

Giovana Pretto Galvan

6º Ano EF

Honra ao Mérito

Eduarda Lazaretti Franceschetto

7º Ano EF

Honra ao Mérito

Augusto Garlet Lacerda Dias

8º Ano EF

Honra ao Mérito

Bianca Laura Polo

8º Ano EF

Honra ao Mérito

Murilo Gabriel da Silva

9º Ano EF

Medalha de Ouro

Bernardo Garlet Lacerda Dias

1ª Série EM

Honra ao Mérito

Luiz Gustavo Neri

1ª Série EM

Honra ao Mérito

Gabriel Augusto Catani

2ª Série EM

Honra ao Mérito

Gabriel Tedesco Gotz

2ª Série EM

Medalha de Ouro

João Antonio Brocco

2ª Série EM

Honra ao Mérito

Pedro Elias Fiorentin

2ª Série EM

Honra ao Mérito

Vitor Assmann da Rosa

3ª Série EM

Medalha de Bronze

 

Assessoria de Comunicação Mater Dei

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