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Três alunos Mater Dei são medalhistas na Olimpíada Paranaense de Química

 

 

Gabriel Tedesco Gotz, Otávio Gambeta Ziger e Vitor Assmann da Rosa agora farão a prova nacional em setembro

 

A prova da Edição Especial da Olimpíada Paranaense de Química (OPRQ) aconteceu no dia 28 de março, de forma remota. Mais de 3.100 alunos do Estado inteiro concorreram, e três deles, do Ensino Médio do Colégio Mater Dei, figuraram na lista de medalhistas, recebendo na manhã desta quarta-feira, 29 de abril, suas medalhas de Menção Honrosa. Competindo num universo de 2.ooo alunos na Modalidade A (1ª e 2ª séries EM), Gabriel Tedesco Gotz, 2ª Série EM, conquistou o 5º lugar; e concorrendo com mais de 1.100 candidatos, os alunos do Terceirão Otávio Gambeta Ziger também figurou em 5º e Vitor Assmann da Rosa, em 22º, entre todos os alunos da 3ª série do EM e  4° ano do Ensino Técnico, na Modalidade B.

 

Este resultado no Ensino Médio é construído ano a ano, numa evolução de aprendizagem, conforme as séries avançam. Sempre explorando as sutilezas das Ciências, o conteúdo forte em Química no Mater Dei se inicia no 9º Ano, com as aulas do professor José Aluizio Geraldo Junior; na 1ª série do Ensino Médio, segue o prof. dr em Química, Rogério Félix Blanco. E ambos, ensinam a matéria para a 2ª e 3ª séries. "Muitos dos conteúdos que trabalhamos, em nosso cotidiano, em  sala de aula fizeram parte da prova", contextualizou o professor Rogério,  que parabenizou todos os alunos que participaram da Olimpíada. 

"Comprova o trabalho sério que a gente faz no dia a dia aqui na escola. O professor Zé Aluízio e eu trabalhamos com muita dedicação a cada aula. O resultado na Olimpíada é fruto desse cotidiano. Claro que por mérito, empenho e dedicação deles, mas muito representa o que é o Mater Dei", resumiu o professor. 

 

Prova Complexa

As Olimpíadas de Química têm, ao todo, seis etapas. "Começa com a regional, passando para Estadual e agora eles foram aprovados e inscritos na fase nacional, que une os 28 melhores de cada modalidade no Estado", contextualizou Rogério. Os três alunos Mater Dei estão entre os 56 que farão a prova nacional, em dia 25 de setembro. Antes disso, eles receberão da própria Olimpíada, um curso 0n-line de preparação. O Colégio, por sua vez, também ofertará aulas diferenciadas, pois da etapa nacional, os quinze melhores passarão para a mundial.

É uma prova de dinâmica forte, com 30 questões aplicadas em duas horas para responder. "É um tempo de três minutos para cada questão, não dá para o aluno se distrair e tentar buscar a questão em algum outro lugar", alertou Rogério, lembrando que na etapa nacional, serão 40 questões, com correção ainda mais exigente. "O nível da prova que eles foram selecionados é muito bom e envolve conhecimentos de todas as áreas da Química". 

Os alunos contaram sobre essa experiência. Para Otávio Ziger, "na Olimpíada, além do nível que é diferenciado em relação às provas que estamos habituados a fazer, o tempo é um desafio, pois você tem questões mais complexas, num tempo mais curto. Entre as 30 questões, você não consegue elaborar com calma todas elas. Tem que focar em algumas, as que envolvem cálculos sempre demora mais tempo. Eu não consegui fazer todas com detalhamento, mas foquei nas que mais conseguia, para vencer o desafio do tempo". 

O medalhista Vitor Assmann da Rosa destaca que, além do conteúdo, os professores ensinam técnicas e indicam o controle emocional para resolver provas elaboradas assim. "Geralmente as Olimpíadas são um pouco mais aprofundadas e pelo fato de ter tempo mais reduzido tem que saber resolver também, não só a parte de saber o conteúdo. Tem que ir pelos lugares que a gente sabia mais, deixar algumas questões para depois voltar e ver melhor, saber usar bem o tempo a favor", indicou.

Para Gabriel Tedesco, "a complexidade foi bem grande. E algumas questões, como foi dito no regulamento da prova, são fáceis, outras médias e outras difíceis. Eu fiz totalmente a parte que conseguia, mas em outras, senti dificuldade e não consegui resolver". E com este foco, ele foi o quinto melhor entre dois mil concorrentes.  

 

Química no cotidiano

Quem ensina, percebe o ponto em que o aluno consegue transpor os conceitos da disciplina, para sua vida. "A Química faz parte do nosso dia a dia em tudo que tange a nossa sobrevivência. Quando o aluno percebe ou desperta o interesse em aprender mais e começa, de repente, ver as coisas com mais clareza, como aquelas abordagens de sala de aula que são tão abstratas às vezes, mas acontecem no dia a dia, isso acaba sendo uma motivação e um choque de realidade de onde realmente está a Química? Está em tudo que circunda", apontou o professor Rogério.

Ter esta percepção em mente faz com que Vitor queira, ao concluir o Terceirão, seguir estudando entre as Ciências da Natureza e as Ciências Exatas. "Vai ser provavelmente, algo a ser definido em Engenharia. Como o Rogério disse, a Química está presente em nossa realidade, toda a nossa sobrevivência. Ela estuda tanto a natureza, quanto as adaptações que a gente faz para melhorar nossa vida no cotidiano. Poder estudar as coisas que eu convivo e saber como elas funcionam na parte teórica e de fórmulas me agrada bastante".

Otávio, por sua vez, provavelmente vai estudar Medicina como profissão. "Fiquei muito feliz porque você faz a prova, mas não tem muita noção do todo, foi uma surpresa muito boa".

E para Gabriel, esta medalha veio como um incentivo. "Quem sabe essas conquistas possa ajudar a decidir que curso fazer", disse, contando "Fiquei bem surpreso na hora que recebi o resultado, a felicidade foi bem grande, pois foi a primeira vez que fiz essa olimpíada e quando comecei a prova pensei: vou dar o meu melhor para tentar ir bem. Mas quando vi o quinto lugar fiquei bem surpreso, porque não esperava ficar tão bem colocado", revelou. 

Para os professores, com esta postura, os alunos poderiam ser medalhados em qualquer disciplina, pois o que demonstram é, acima de tudo, o interesse pelo conhecimento. "Certamente eles acham motivação para estudar todos os dias, hoje estão sendo premiados em Química, mas poderiam ser em todas as outras disciplinas", concluiu Rogério. 

 

Assessoria de Comunicação Mater Dei

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